Identificação da obra: Museu Nacional de Artes do Século 21 (Museum of XXI century Arts)
Localização: Roma, Itália
O museu
ocupa um terreno onde ficavam alojamentos militares, a cerca de 20 minutos do
centro histórico de Roma. De acordo com a arquiteta, a ideia foi manter o
contexto urbano dos alojamentos, compondo um edifício baixo que contrasta com
os edifícios residenciais mais altos do entorno, construídos no início do
século 20.
O
projeto de Hadid e sua equipe proporcionou permeabilidades ao edifício,
que tem vários acessos e transparências. Até uma passagem fechada por cerca de
100 anos pôde ser reaberta graças às linhas sinuosas da construção, que se
adaptam ao lote. Assim, com seu formato em L, o prédio cumpre outra função
planejada pelos arquitetos: se torna um articulador urbano.
Planta de situação:
Térreo:
Primeiro Pavimento:
Segundo Pavimento:
Coberta:
Internamente
a obra se mostra mais complexa. Planejado para abrigar um centro de artes e um
de arquitetura, o museu é formado por dois edifícios que se cruzam. As galerias
fluem, não há espaços compartimentados. A circulação é contínua e não existem
pontos-chave, mas uma "distribuição de densidades".
Corte 1:
Corte 2:
Corte 3:
A arquiteta
aponta a necessidade de a arquitetura desafiar a "neutralidade" dos
museus e de dar continuidade a "sua relação crítica com a sociedade e a
estética". Com isso ela impõe um grande desafio aos curadores, que terão
de trabalhar com a flexibilidade de divisórias suspensas do forro propostas por
Hadid, e a ausência de paredes convencionais onde perdurar suas telas. A
arquiteta argumenta que seu projeto permite alterar dimensões e geometria dos
espaços de acordo com a necessidade dos curadores. Fica para a experiência
comprovar se a ideia funciona.
O partido do
projeto tem como referência o formato da antiga fábrica de jipes militares que
ocupava o terreno. Nesse contexto, o museu funciona como uma segunda pele, cuja
massividade ascende, descende e se sobrepõe, criando novos caminhos pelo
espaço.
Ao entrelaçar a
circulação interna com o contexto urbano, o edifício compartilha a dimensão
pública com a cidade e apresenta uma forma experimental de navegação pelo
museu.
Imagens da Situação:
O formato em L da construção permitiu a reabertura de uma ligação entre duas ruas, fechada por um século até a instalação do museu. Também com o propósito de adaptar o prédio ao tecido urbano, a arquiteta manteve o mesmo gabarito das construções no entorno.
Dupla: Valesca Cavalcante e Victoria Muniz
Precisam facilitar o entendimento do projeto como um todo.Deveriam ter explicado cada imagem, ou seja, deveriam ter "lido" os cortes, as plantas, a implantacao.... Precisam apresentar o museu explicando-o.
ResponderExcluirEstudem minuciosamente esse projeto para que tenham mais facilidade para desenvolverem a sua proposta.
ou estudante de Arquitetura, peguei este projeto como referencia, alguém pode me auxiliar com uma explicação dos cortes, pois o projeto é bastante complexo. Obrigada.
ExcluirMas o museu escolhido apresenta grande potencial para esse aprendizado
ResponderExcluirSou estudante de Arquitetura, peguei este projeto como referencia, alguém pode me auxiliar com uma explicação dos cortes, pois o projeto é bastante complexo. Obrigada.
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