sábado, 11 de agosto de 2012

MAXXI - Zaha Hadid

Museu Nacional de Artes do Século 21




Identificação da obra: Museu Nacional de Artes do Século 21 (Museum of XXI century Arts)
Localização: Roma, Itália


O museu ocupa um terreno onde ficavam alojamentos militares, a cerca de 20 minutos do centro histórico de Roma. De acordo com a arquiteta, a ideia foi manter o contexto urbano dos alojamentos, compondo um edifício baixo que contrasta com os edifícios residenciais mais altos do entorno, construídos no início do século 20.


O projeto de Hadid e sua equipe proporcionou permeabilidades ao edifício, que tem vários acessos e transparências. Até uma passagem fechada por cerca de 100 anos pôde ser reaberta graças às linhas sinuosas da construção, que se adaptam ao lote. Assim, com seu formato em L, o prédio cumpre outra função planejada pelos arquitetos: se torna um articulador urbano.



Planta de situação:



Térreo:




Primeiro Pavimento:




Segundo Pavimento:




Coberta:




Internamente a obra se mostra mais complexa. Planejado para abrigar um centro de artes e um de arquitetura, o museu é formado por dois edifícios que se cruzam. As galerias fluem, não há espaços compartimentados. A circulação é contínua e não existem pontos-chave, mas uma "distribuição de densidades".

Corte 1:


Corte 2:

Corte 3:






A arquiteta aponta a necessidade de a arquitetura desafiar a "neutralidade" dos museus e de dar continuidade a "sua relação crítica com a sociedade e a estética". Com isso ela impõe um grande desafio aos curadores, que terão de trabalhar com a flexibilidade de divisórias suspensas do forro propostas por Hadid, e a ausência de paredes convencionais onde perdurar suas telas. A arquiteta argumenta que seu projeto permite alterar dimensões e geometria dos espaços de acordo com a necessidade dos curadores. Fica para a experiência comprovar se a ideia funciona. 
O partido do projeto tem como referência o formato da antiga fábrica de jipes militares que ocupava o terreno. Nesse contexto, o museu funciona como uma segunda pele, cuja massividade ascende, descende e se sobrepõe, criando novos caminhos pelo espaço.
Ao entrelaçar a circulação interna com o contexto urbano, o edifício compartilha a dimensão pública com a cidade e apresenta uma forma experimental de navegação pelo museu.


Imagens da Situação:





O formato em L da construção permitiu a reabertura de uma ligação entre duas ruas, fechada por um século até a instalação do museu. Também com o propósito de adaptar o prédio ao tecido urbano, a arquiteta manteve o mesmo gabarito das construções no entorno.

Imagens da obra construída:

















Dupla: Valesca Cavalcante e Victoria Muniz

4 comentários:

  1. Precisam facilitar o entendimento do projeto como um todo.Deveriam ter explicado cada imagem, ou seja, deveriam ter "lido" os cortes, as plantas, a implantacao.... Precisam apresentar o museu explicando-o.
    Estudem minuciosamente esse projeto para que tenham mais facilidade para desenvolverem a sua proposta.

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    1. ou estudante de Arquitetura, peguei este projeto como referencia, alguém pode me auxiliar com uma explicação dos cortes, pois o projeto é bastante complexo. Obrigada.

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  2. Mas o museu escolhido apresenta grande potencial para esse aprendizado

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  3. Sou estudante de Arquitetura, peguei este projeto como referencia, alguém pode me auxiliar com uma explicação dos cortes, pois o projeto é bastante complexo. Obrigada.

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