terça-feira, 14 de agosto de 2012

Projeto INHOTIM


O Instituto INHOTIM é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e é considerado o maior centro de arte ao ar livre do planeta. Ele está localizado na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, a cerca de 60 km de Belo Horizonte.
O Instituto foi apresentado pela primeira vez ao público em setembro de 2004 e, no ano seguinte, abriu as portas para visitas restritas a pequenos grupos da rede escolar da região. Em outubro de 2006, com estrutura completa, a instituição abriu as portas para visitação do grande público.

Histórico

O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.
A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.

GRANDE GALERIA E RESTAURANTE – INHOTIM




Devido ao Instituto Inhotim ser um grande complexo com diversas galerias, focamos nosso estudo na Grande Galeria e Restaurante, edifício que está sendo implantado no local e exemplo de infra-estrutura dentro do próprio instituto.


  • FICHA TÉCNICA

    • arquitetos: Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa, Cecília, Carlos Alberto Maciel, Paula Zasnicoff
    • colaboração: Manoela Campolina, Michelle Andrade, Rafael Gil Santos
    • local: Brumadinho, MG, Brasil
    • área construída: 5300 m2-área do restaurante: 1170 m2
    • projeto: 2008-2011 [em andamento]

  • MEMORIAL DESCRITIVO

  • Este conjunto parte da interpretação do lugar, reforçando o potencial articulador de sua localização centralizada no Museu, tratando o edifício como paisagem modificada e criando múltiplos acessos a partir de percursos oriundos das diferentes paisagens – mata, fazenda, jardim. Um conjunto de áreas expositivas integradas que favoreça exposições de maior extensão e um restaurante se resolveu através de 4 blocos que se implantam cuidadosamente através do redesenho do perfil do terreno, gerando terraços habitáveis, tetos verdes e taludes ajardinados. Esse redesenho do chão reduz a altura visível dos volumes à escala usual dos pavilhões existentes. A organização interna da galeria cria sequências variadas de espaços expositivos caracterizadas a partir das diferentes qualificações ambientais – escala, dimensões das salas, luz artificial ou zenital, fechamento e abertura para o exterior, materiais, transições entre níveis. A alternância entre exposição e paisagem reforça as transições mais qualificadas e variadas entre interior e exterior, promovendo gradação sutil entre espaços fechados, semi-abertos, avarandados e recintos abertos, espacialmente demarcados pelo próprio desenho do edifício. Uma restrita paleta de materiais assegura unidade ao conjunto: pisos em concreto ou madeira; estruturas e tetos aparentes; vedações em vidro temperado; fachadas em pedra madeira verde com diferenças sutis de paginação e tonalidade; coberturas verdes continuando o paisagismo circundante.

      Planta 01 - Planta de Situação

Planta 02 - Planta Baixa Pavimento Térreo | Planta 03 - Planta Baixa Primeiro Pavimento

Planta 04 - Planta Baixa Segundo Pavimento | Planta 05 - Planta Baixa Terceiro Pavimento

Corte/Seção Transversal 01 - Corte A

Corte/Seção Transversal 02 - Seção V1

     Corte/Seção Transversal 03 - Seção V2
 Corte/Seção Transversal 04 - Seção V3

 Imagem 3D 01 -  Grande Galeria
    Imagem 3D 02 -  Grande Galeria

Por: Francílio Almeida e Rafaela Leite

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