Museu da Mercedez Benz
Geometria
sofisticada do Museu sintetiza organizações estruturais e programáticas,
resultando em um prédio novo marco celebrando um carro lendário. O modelo
geométrico empregue baseia-se na organização do trevo. O programa do edifício é
distribuído sobre as superfícies que sobem gradativamente do nível do solo,
girando em torno de um átrio central. A experiência começa com os visitantes do
Museu até viajar através do átrio para o andar superior de onde seguem os dois
caminhos principais que se desdobram cronologicamente à medida que descem pelo
prédio. As duas trajetórias principais, sendo um deles o carro e coleta de
caminhão e outro de exposições históricas chamados os quartos Legenda, para
baixo em espiral no perímetro das plataformas de exibição, cruzando uns com os
outros em vários pontos, permitindo ao visitante alterar rotas.
Obra-prima
arquitetônica - Com uma
geometria inspirada na construção de estradas: a arquitetura em folhas de trevo
do novo edifício é uma obra-prima de construção, para a qual foram utilizadas
mais de 110.000 toneladas de betão, com uma área coberta de 4.800 m2 e uma
altura de 47,5 metros, para um espaço com 210.000 m3.
Só foi possível realizar a complexa estrutura geométrica do Museu devido à utilização das mais recentes tecnologias. Desde os primeiros esboços até à sua concretização, a planta do edifício baseou-se num modelo tridimensional, rectificado mais de 50 vezes durante a fase de construção, e um total de 35.000 plantas de construção. Os elementos especiais de construção incluem espaços abertos de 33 metros de largura, com capacidade para aguentarem o peso de dez camiões. Nas janelas exteriores foram utilizados 1.800 painéis de vidro triangulares, dos quais nenhum é idêntico. Todos os materiais combinam a elevada qualidade com um cariz simples, desde os painéis exteriores em alumínio, aos vidros e pavimento das rampas em parquet.
Só foi possível realizar a complexa estrutura geométrica do Museu devido à utilização das mais recentes tecnologias. Desde os primeiros esboços até à sua concretização, a planta do edifício baseou-se num modelo tridimensional, rectificado mais de 50 vezes durante a fase de construção, e um total de 35.000 plantas de construção. Os elementos especiais de construção incluem espaços abertos de 33 metros de largura, com capacidade para aguentarem o peso de dez camiões. Nas janelas exteriores foram utilizados 1.800 painéis de vidro triangulares, dos quais nenhum é idêntico. Todos os materiais combinam a elevada qualidade com um cariz simples, desde os painéis exteriores em alumínio, aos vidros e pavimento das rampas em parquet.
Uma arquitetura sublime para automóveis
exclusivos. É assim que a própria marca Mercedes descreve seu museu em
Stuttgart, Alemanha, projetado pelo escritório de arquitetura holandês
UNStudio.
O edifício possui uma complexidade de
idéias traduzidas em formas simples, inteligentes e significativas,
viabilizadas pelas mais altas tecnologias de projeto e de construção.
Para Ben van Berkel, um dos fundadores
do UNStudio,
“agora que estamos cientes de que formas extremamente complexas podem ser
realmente construídas, é necessária a introdução inversa da engenharia; então
aprenderemos mais sobre técnicas de produção com a finalidade de fazermos essas
formas complexas e também com a finalidade de nos disciplinarmos como
arquitetos e criadores dessas formas.”
Berkel e sua equipe são incansáveis adeptos e pesquisadores das novas
tecnologias e das novas maneiras de se projetar a arquitetura. O Museu da
Mercedez Benz é um dos resultados dessa intensa pesquisa.
O
edifício possui uma arquitetura inteligente e inovadora. O fluxo dos visitantes
foi inspirado na circulação em forma de espiral do Museu Guggenheim de New
York. Mas o UN Studio foi além do projeto de Frank Lloyd Wrigh - o Museu da
Mercedez Benz é mais complexo. Contém uma circulação espiral em torno de três
círculos, como se fossem três loops que se entrelaçam, ou como um trevo de três
folhas, semelhantes à interseção de algumas vias vizinhas ao terreno. A parte
central dessa forma resultante foi, então, removida, de forma a gerar um grande
vão no interior do edifício que conecta visualmente todos os pavimentos.
O
visitante chega até a exposição subindo para o topo do edifício através de um
dos três elevadores em forma de cápsula que partem do hall. A partir de mais de
40 metros de altura, ele vai caminhando, descendo suavemente pela espiral,
desfrutando das exposições que existem em todo este percurso, organizadas de
forma cronológica.
O interior do edifício é quase
totalmente composto por formas orgânicas. As paredes e os tetos são côncavos e
convexos, sendo que a variação dessas curvas ocorre com muita fluidez,
oferecendo ao visitante o desfrutar de uma dinâmica espacial bastante
intrigante.
Apesar de toda a estrutura pesar mais 110
mil toneladas, o exterior do museu, revestido de vidro e alumínio, transmite
uma sensação de transparência e leveza. As fitas de alumínio se intercalam com
os mais de 1800 painéis de vidro, dispostos de forma a atrair o olhar do
observador para dentro do museu, instigando a sua imaginação quanto ao que
existe ali dentro.
Os principais materiais utilizados (vidro e
alumínio) são os mesmos usados na indústria automotiva. E uma vez dentro dos
16.500m², é impossível não se sentir fascinado com os 160 veículos espalhados.
São mais de 120 anos de história. Que tal começar o passeio?
A
visita tem início nos LegendRooms. É uma verdadeira viagem no tempo. Em cada
sala, que aborda um tema especial, os carros descem rampas e há uma tela
com as principais características de cada um.
A
seguir, os CollectionRooms mostram a evolução da marca em
outros segmentos, como ônibus, caminhões cegonha, ambulâncias, viaturas
policiais, etc. Fatos curiosos como carros usados para transportar celebridades
também aparecem.
Para terminar, o restaurante um
cardápio apetitoso e um brunch imperdível aos domingos. Há ainda a opção
de café-bar. E antes de ir embora, vale a pena passar em uma das lojas do
museu.
A proximidade do museu com a
principal fábrica da Mercedes-Benz em Stuttgart-Untertürkheim cria a ligação
entre a tradição e os dias atuais. De acordo com a montadora, "o museu
mostra que a indústria de automóveis sempre foi visionária, baseada em força
inovadora contínua da marca Mercedes-Benz". As linhas marcantes do design
oferecem um olhar sobre o futuro, mas preservam a tradição da Mercedes-Benz,
apresentando a empolgante história da marca.
Esta função dupla está refletida no projeto arquitetônico, de autoria dos famosos arquitetos holandeses Ben van Berkel e Caroline Bos – obra executada em apenas dois anos e meio. O edifício ilustra a composição genética da marca.
O interior tem por modelo a estrutura de hélice dupla do espiral de DNA que leva os genes humanos. Isto, por sua vez, ilustra a filosofia original da Mercedes-Benz, que é "a contínua invenção de coisas completamente novas para manter a mobilidade pessoal - desde a invenção do automóvel até a visão orientada ao futuro da motorização sem acidentes".
Esta função dupla está refletida no projeto arquitetônico, de autoria dos famosos arquitetos holandeses Ben van Berkel e Caroline Bos – obra executada em apenas dois anos e meio. O edifício ilustra a composição genética da marca.
O interior tem por modelo a estrutura de hélice dupla do espiral de DNA que leva os genes humanos. Isto, por sua vez, ilustra a filosofia original da Mercedes-Benz, que é "a contínua invenção de coisas completamente novas para manter a mobilidade pessoal - desde a invenção do automóvel até a visão orientada ao futuro da motorização sem acidentes".
Dentro do novo conceito de
apresentação no museu, criado pelo arquiteto alemão H. G. Merz, os visitantes –
em um caminhada de pelo menos duas horas – entram em contato com 120 anos da
história do automóvel como uma viagem pelo tempo. Um elevador leva-os ao nível
mais elevado do museu, donde duas rotas de visita em espiral descem por nove
níveis até o ponto de partida como uma hélice dupla que representa
metaforicamente a composição genética da marca. Ao longo da primeira rota
existem sete "Salas temáticas". A segunda rota é orientada aos veículos
em exposição, reunidos em cinco "Salas de coleção" diferentes. Em
separado, o novo museu também documenta a história de veículos comerciais de
mais de cem anos da companhia.
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